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Casual Sunday: A Culpa é das Estrelas

Vi muitas recomendações deste livro, mas foi este post da Vivi e uma recomendação da Cinthya que me fizeram ir atrás dele na livraria. Faz algum tempo que não leio um livro assim então eu não sabia ao certo o que esperar além de que era uma história emociante e que teria como requisito básico uma caixa de lenços de papel.

A Culpa é das Estrelas conta a história de Hazel Grace, uma adolescente de dezesseis anos com câncer na tireoide e nos pulmões e que vive com seu carrinho de oxigênio para cima e para baixo. A premissa a partir daí é bem óbvia: uma pessoa com um câncer em estágio avançado, tudo que você pode esperar do livro é um final trágico e realista. E é neste ponto que a história muda, que o foco na personagem sai da doença como coadjuvante e passa a ser os novos sentimentos e experiências que ela descobre ao lado de Agustus Waters que, com dezessete anos, é um “sobrevivente” de um câncer nos ossos (que acabou levando uma de suas pernas).

A Culpa é das Estrelas

De um lado, o livro é quase uma literatura juvenil, com uma boa dose de romance, descobertas, sonhos e desejos. De outro, aborda de maneira realista, sem preconceitos, nem lições morais ou religiosas, o aspecto da vida e da morte para aqueles que vivem a única certeza que temos na vida, quase que com hora marcada. O fim da vida para estes personagens é tão certo que, por vezes, eles preocupam-se mais com o mundo depois de sua morte do que com sua própria vida e foi aqui que eu encontrei toda a beleza da obra. A maneira do autor tratar delicadamente, mas ao mesmo tempo despida de preceitos morais a morte, é quase que como se este fosse um personagem coadjuvante na história: sempre à espreita, repentino e certeiro.

De modo geral, A Culpa é das Estrelas é um romance em que você tem quase certeza de como será o final, mas a história é tão bem construída, tão honesta e carregada de sentimentos que, mesmo com esta “quase certeza”, é impossível não querer ler o livro até o final. É quase como se você quisesse chegar ao final, na ânsia de que isto mude o curso da história. Eu não cheguei a chorar, mas me emocionei o suficiente para dizer que sim, este é um livro que vale a pena.

 

Sinopse:

Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Site: www.aculpaedasestrelas.com.br

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Casual Sunday: Mil Folhas

É segunda vez que faço esta receita. A primeira que fiz foi esta versão do Oliver Anquier que não ficou exatamente como eu queria e por isso acabei não postando no blog. A segunda (e a de hoje) é esta da Cinthia Ferreira, que ela colocou na semana passada no Spicy Vanilla e que eu simplesmente não consegui resistir: mil folhas com recheio de trufa e crème pâtissière (creme de confeiteiro).

Casual Sunday: Mil Folhas

INGREDIENTES

…do crème pâtissière:

  • 500ml de leite
  • 01 colher de chá de essência de baunilha
  • ¾ (150g) de xícara de chá de açúcar
  • 05 gemas
  • 03 (25g) colheres de sopa de farinha de trigo
  • 03 (25g) colheres de sopa de amido de milho

…da trufa:

  • 400g de chocolate ao leite
  • 200g de creme de leite de caixinha
  • 01 colher de sopa de mel*
  • Conhaque a gosto*

MODO DE FAZER
Antes de qualquer coisa, eu compro a massa folhada congelada. É bem mais prático e não custa muito caro. A embalagem com 300g custa entre R$5 e R$7, então vale muito mais a pena do que se torturar tentando fazer a tal massa folhada.

Comece pelo crème pâtissière colocando o leite e a baunilha para ferver. Assim que levantar fervura, desligue o fogo e reserve. Em um recipiente, bata as gemas peneiradas com o açúcar até virar um creme clarinho e fofo. Misture a farinha e o amido de trigo, peneire e adicione à mistura de ovos. Coloque o leite aos poucos nesta mistura de ovos e farinha. Misture tudo e leve novamente ao fogo, mexendo sempre até engrossar. Deixe esfriar e cubra com plástico PVC (encostando o plástico no creme para não formar película). Leve a geladeira por 1h.

Para fazer a trufa basta derreter o chocolate no micro-ondas ou em banho maria e em seguida acrescentar o conhaque, seguido do mel (*não usei estes ingredientes) e por último o creme de leite. Misture bem até que tudo esteja incorporado e reserve.

Descongele a massa folhada, se necessário abra-a com um rolo de macarrão e leve para assar seguindo as instruções do fabricante. Retire o crème pâtissière da geladeira e bata-o novamente antes da montagem. Agora basta cortar a massa no tamanho desejado e rechear uma parte com trufa e a de cima com crème pâtissière. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva.

 

Parece que vai ficar muito doce, mas eu garanto pra vocês que não fica! Fica incrível! Uma sobremesa leve com um sabor incrível e que “derrete” na boca. A combinação do crème pâtissière com a trufa é simplesmente divina e a textura leve da massa folhada deixa tudo ainda mais incrível! Amei essa receita da Cinthia e com certeza vai ficar aqui guardada entre as minhas favoritas. Façam porque vocês com certeza não irão arrepender-se!

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Casual Sunday: Brownie de Caneca

Estava procurando algumas receitas para postar hoje e embora tenha algumas boas opções aqui, confesso que ando meio preguiçosa. Assim sendo, procurei uma coisa prática, fácil e que pudesse ser feita naquelas horas cruciais de “preciso de um doce“. Encontrei no Pinterest algumas opções de receitas single serving (as famosas”receitas de caneca”) e entre elas, diversas versões de brownie. Li algumas, testei duas e a que eu mais gostei foi a do Love from the Oven.

Brownie de Caneca

INGREDIENTES

  • 04 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 03 colheres de sopa de açúcar
  • 02 colheres de sopa de cacau em pó
  • 1/8 colher de chá de fermento em pó
  • Pitada de sal
  • 01 colher de sopa de manteiga
  • 01 ou 02 colheres de sopa de óleo vegetal
  • 01 colher de sopa de água
  • ¼ colher de chá de essência de baunilha

MODO DE FAZER
Em um recipiente derreta a manteiga no micro-ondas e em seguida junte o óleo, a água e a baunilha. Misture bem e reserve. Em outro recipiente, misture a farinha de trigo, o açúcar, o chocolate, o sal e o fermento. Por fim, junte as duas misturas e mexa até ficar homogêneo. Coloque em um caneca ou ramekin e leve ao micro-ondas por aproximadamente 1min10s. Se desejar, antes de assar, salpique gotas de chocolate por cima da massa. Sirva ainda quente com uma bola de sorvete.

 

Eu testei esta receita de três formas: a original que está aqui, uma diminuindo a quantidade de óleo (com apenas 01 colher de sopa) e outra com metade da quantidade de manteiga (½ colher de sopa) e ½ colher de sopa de óleo. Fiz isto pois a primeira e a segunda versões sairam do micro-ondas muito oleosas. Já a última saiu um pouco mais seca, mas o sorvete ajuda a devolver a umidade para a massa e fica bem mais gostoso (e muito menos gorduroso).

Como adoro uma receitinha prática assim, esta vai ficar bem guardada, junto com a receita do cookie de caneca que eu simplesmente amo!

Espero que gostem!

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Casual Sunday na TV | Bunheads

Bunheads

Fã de Gilmore Girls? Saudades de Lorelai, Rory, Emily, Paris e suas peripécias, dramas e confusões? Bunheads é a nova série de Amy Sherman-Palladino que tem o mesmo tempero de humor, drama e romance de Gilmore Girls e que, inclusive traz no elenco nomes já conhecidos como Emily Bishop como Madame Fanny, Liza Weil como Milly Stone e Sean Gunn como Sebastian. Todos nomes que figuraram durante as sete temporadas de Gilmore Girls. E por que assistir Bunheads?

Como o nome sugere, a série tem um pé nos musicais, mas não pode ser comparada à Smash. Além da música, o coadjuvante maior, que une todos os persongens é o ballet. Michelle Simms (Sutton Foster) é uma dançarina de Las Vegas que tem um admirador, Hubbel Flowers (Alan Ruck). Porém, Hubble não é só mais um admirador que gostaria de passar uma noite com uma bela dançarina, ele se vê apaixonado por Michelle. Depois de algumas tentativas, ambos acabam casados em uma cerimônia em Las Vegas e sem dar-se conta do que estava fazendo, Michelle acaba na pacata cidade Paradise, bem longe do glamour e dos palcos de Las Vegas e morando debaixo do mesmo teto de sua sogra, Fanny Flowers (Kelly Bishop).

Bunheads

Um acidente de carro, acaba fazendo o casamento de Michelle terminar tão rápido quanto começou, mas o que ela menos esperava era que Hubbel deixasse para ela metade de sua herança. No meio de um bom drama familiar, a dançarina começa a ensinar ballet no estúdio de dança de Fanny, mas até suas alunas começam a envolver-se nos dramas pessoais de nora e sogra.

Cheio de referências à filmes, livros e música, com falas rápidas e piadas sutis, Bunheads não é uma superprodução no estilo Game of Thrones, mas se você é fã de um humor mais inteligente, gosta de se envolver com personagens mas também aprecia momentos de descontração, a série é bem completa e tem tudo para agradar (especialmente os fãs orfãos de Gilmore Girls, já que a série tras os mesmos elementos clássicos da autora). Eu estou gostando muito e não perco um episódio. É bem gostoso de assistir porque é uma série mais leve, divertida e com o elemento da dança como um “ator coadjuvante”. Vale a pena dar uma chance!

Bunheads vai ao ar pela ABC Family às segundas-feiras 9/8c (0h horário de Brasília).