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Aleatoriedades de Segunda #24

Nem sempre é fácil mudar…

Aleatoriedades de Segunda #24

Estou desde o começo do ano tentando deixar velhos hábitos para trás, descobrindo coisas que eu até então julgava que nunca iria fazer, ou que criticava sem ao menos saber do que estava falando. Estou tentando organizar minha vida de um jeito diferente, focando principalmente na minha saúde e no meu bem estar. Mas vou confessar para vocês: não é fácil. Especialmente no que diz respeito à alimentação e exercícios. Nunca fui de seguir nenhum perfil fitness em nenhuma rede social, porque ao contrário de muita gente, aquilo não me motiva. Pelo contrário, me deixa bem desanimada ver aquelas pessoas com tanta facilidade em recusar um doce, comendo apenas coisas integrais e sem sabor, malhando com o prazer de quem come uma barra de chocolate. Fico só me perguntando se um dia eu vou chegar lá. Não que ir para a academia seja um sacrifício daqueles insuportáveis, mas desde que comecei ainda não consegui ir uma semana inteira. Alguma coisa sempre acontece e no fim eu vou duas vezes por semana. Não sei se é assim com todo mundo ou não, mas criar esta nova rotina está se provando muito, mas muito mais difícil do que parece.

Além disso, cortar doces e refrigerantes – é feio, mas sou viciada em Coca-Cola normal, a nutricionista pediu que eu começasse trocando pela versão Zero, mas é outra coisa muito difícil – está sendo um desafio DAQUELES. E o pior é que eu preciso fazer isto, não apenas pela boa forma, mas porque estou com sobrepeso e níveis de colesterol um tanto altos. E eu vejo essas pessoas que vivem em função da forma perfeita e tudo que penso é: COMO VOCÊS CONSEGUEM? Tive um colega de trabalho que dizia que comida para ele não era prazer, era apenas um combustível. Simplesmente não consigo pensar assim, preciso gostar do que estou comendo, caso contrário, dificilmente vou querer outra vez…

 

Qual é o padrão?

E já que o assunto é este, vendo por aí algumas “musas fitness” me peguei pensando no que estamos fazendo conosco a fim de conquistar o tal “corpo perfeito”. Quantas meninas e mulheres que quase não tem mais gordura nenhuma no corpo, quiseram “morrer” ao ver o tal bumbum de Paolla Oliveira na minisérie da Globo? E quantas não estão frustradas por não terem o abdômen trincado de Gabriela Pugliesi? Existe uma coisa que precisamos aceitar de uma vez por todas: não somos iguais e portanto, não deveria haver padrão. Isso só leva à frustração e decisões erradas. De repente você está fazendo a dieta da moda, rica em falta de vitaminas e minerais, só para “secar”. Ou começa a correr atrás de cirurgias sem nem ao menos saber os riscos que elas trazem.

Se tem uma coisa que eu tenho certeza que não vou fazer nesta fase de mudança, é meter os pés pelas mãos. Isso não dá resultado e é perigoso demais. Tanto que cantoras como Beyoncé, Colbie Caillat e Meghan Trainor já transformaram o tema em música. Porque acreditem, ninguém é perfeito.


Beyoncé | Pretty Hurts
Lançado em 2014, a música é a primeira faixa do álbum homônimo da cantora. Durante o lançamento da canção, Beyoncé mm conjunto com a revista norte-americana Times, pediu aos fãs que postassem no Instagram, fotos e vídeos com a hashtag #WhatIsPretty (“o que é bonito”), afim de divulgar a mensagem a música.

 


Colbie Caillat | Try
Colbie cresceu sem grandes modelos de vaidade, sua mãe e avó sempre foram adeptas da beleza natural. No entanto, pressionada pela indústria fonográfica, a cantora viu-se na posição de ter que mudar seus valores para se adequar ao tal “padrão”. Foi então que Colbie transformou isto em música, para expressar o quanto ela mesma é contra os padrões de beleza.

 


Megan Trainor | All About That Bass
Uma das primeiras frases de Megan na canção é “yeah, it’s pretty clear, I ain’t no size 2” (“é bem óbvio, eu não visto 36”), criticando a ditadura da magreza, a atual “gordofobia” (o medo, nojo, ou sei lá o que que as pessoas sentem em relação a gordos) e o uso excessivo do Photoshop. Tudo de uma maneira bem divertida e leve, mas que precisa ser levada à sério.

 

Girl Power

 

Meio que inspirada por esta conversa toda, a playlist de hoje e para nós, que podemos ser o que quisermos, do jeito que quisermos. Sem amarras, sem padrões. You go girl!

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Aleatoriedades de Segunda #23

Life goes on and on…

Aleatoriedades de Segunda #23

Este fim de semana fui ao casamento de uma das minhas primas, mais nova do que eu. Até então, os casamentos em que fui não eram de pessoas da mesma geração que a minha, eram tios, amigos dos meus pais, pessoas mais velhas, mas desde o ano passado, quando uma amiga minha do ensino médio casou-se, as coisas mudaram de figura. De repente a ideia de que estávamos todos realmente todos na vida adulta, me assolou meio no susto. No entanto, confesso que a ficha só caiu de verdade quando vi minha prima entrando no local da cerimônia, vestida de branco, com véu e bouquet. Aliás, foi neste mesmo momento em que um filme passou pela minha cabeça e comecei a lembrar de quando éramos criança e brincávamos muito juntas, eu ia na casa dela e ela na minha. Não pude evitar e logo já estava com os olhos marejados. Tudo bem que eu não sou lá parâmetro de choro, porque sou meio “manteiga derretida”, mas perceber que a vida estava, de fato acontecendo para nós, foi ao mesmo tempo bom e assustador.

Quando somos adolescentes temos certeza de que esta fase será eterna, que a vida sempre será fácil e se resumirá entre escola, amigos e família. Alguns encaram estágios, outros estudam para o vestibular, outros ainda preferem passar as tardes revezando entre dormir no sofá e assistir TV – outros, infelizmente nem sabem o que é escola e perdem-se na vida antes mesmo de conhecê-la, sem contar aqueles que vão na direção oposta e assumem responsabilidades de “gente grande” quando na verdade, não são nem mesmo responsáveis por seus próprios atos. Mas a verdade é que, ela passa! E eu gostaria que tivesse passado mais rápido se vocês querem saber. É entre os 18 e os 25 anos que eu me vi em um lugar um pouco “estranho”: não me considerava mais adolescente, mas também não tinha certeza se era adulta. Foi com o trabalho, as responsabilidades de pagar contas, assumir meus erros e principalmente, ver eventos como um casamento de uma amiga e de uma prima, que eu percebi que já faz algum tempo que tenho caminhado com minhas próprias pernas.

Confesso que tomar pleno conhecimento disto é ao mesmo tempo assustador e libertador. Acho que cresci.

 

Filmes de Casamento

Como não poderia deixar de ser, eu sempre acabo entrando na “vibe” casamento quando vou a algum e claro que, comédias românticas sobre o tema também figuram entre um dos meus temas de filmes favoritos quando quero relaxar. Filmes água com açúcar, bem sessão da tarde, só para se divertir, sabem? Então, aproveitando o gancho do casamento de sábado, reuni aqui três dos meus favoritos que eu tenho quase certeza que a maioria já assistiu.

Noivas em Guerra
Noivas em Guerra (2009)
Liv (Kate Hudson) e Emma (Anne Hathaway) são melhores amigas desde a infância e juntas, cresceram imaginando como seria o casamento dos sonhos: na primavera, em junho, no Palace Hotel em Nova Iorque. Quando finalmente, ambas ficam noivas e começam os preparativos para o grande dia, um pequeno erro de agenda pode mudar a amizade entre elas: os dois eventos foram marcados para o mesmo dia e na mesma hora. É então que Liv e Emma entram em uma disputa, sem medir consequências, para que uma das duas mude a data de seu casamento. De cabelo azul a bronzeado “laranja cone de trânsito”, o filme garante boas risadas! Para quem não viu, vale a pena preparar a pipoca e se aconchegar no sofá.

 

O Casamento do Meu Melhor Amigo
O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997)
Jules (Julia Roberts) recebe um telefonema de seu melhor amigo Mike (Dermot Mulroney) anunciando que vai se casar e pedindo para que ela compareça à cerimônia, sendo uma das madrinhas. Só então, depois de tantos anos, Jules descobre que sempre foi apaixonada por ele. Ao invés de declarar seu amor de uma vez, ela concorda em fazer parte do casamento com um único objetivo: impedir que seu grande amor case-se com Kimmy (Cameron Diaz). Este é um dos clássicos dos anos 90, que quem ainda não viu, com certeza precisa ver! Além do final não ser exatamente o que se espera, uma das melhores cenas com certeza é a de Cameron Diaz desafinando sem dó no videokê. Impagável!

 

Vestida para Casar
Vestida para Casar (2008)
Este é o meu favorito dos três! Jane (Katherine Heigl) já foi madrinha de 27 casamentos, mas até então, nunca viu o seu acontecer. Ela espera que um dia seu chefe George (Edward Burns) veja que, na realidade, eles formam um casal perfeito e estão perdidamente apaixonados. Mas, quando a irmã mais nova de Jane, Tess (Malin Åkerman) aparece em sua vida diretamente de Milão e conhece George, as coisas começam a ficar um tanto quanto confusas. Sem aviso prévio, George e Tess estão de casamento marcado e quem irá organizar a festa? Ela mesma, a irmã apaixonada pelo noivo da irmã mais nova, Jane. Entre bolos e vestidos, Jane ainda tenta precisa colaborar com a matéria que o repórter Kevin (James Marsden) está escrevendo sobre o casamento do ano.

 

Para dançar

É segunda-feira, mas vamos sacudir a poeira! A playlist desta semana é daquelas para levantar da cadeira e começar a dançar!

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Aleatoriedades de Segunda #22

Blogueira? Não, pessoa.

Aleatoriedades de Segunda #22

Esta semana a querida Narda do Hi-Lo compartilhou um texto incrível da Ju Romano que expressa muito bem o que venho sentindo há algum tempo em relação aos blogs de maneira geral: tudo agora é profissional, automatizado, terceirizado e não mais o que era lá no começo, em 2009 quando comecei o Lipstick Corner, por exemplo. Naquela época (e antes até), o legal do blog, era ver uma pessoa, como você, compartilhando do seu cotidiano, dando dicas de como tornar a vida mais prática em todos os níveis, de beleza, passando por culinária, música, tecnologia, games e o que mais você quisesse. Hoje as pautas são elaboradas. Blogs ainda levam este nome, mas possuem redação, jornalistas e estão quase tornando-se verdadeiros portais. As fotos são produzidas e não vale mais fotografar com aquela câmera compacta que a maioria de nós tinha; as pautas são bem pensadas a fim de promoverem assunto “x” ou “y”, ou mais ainda, para falar ao público sobre o que está “bombando no momento”, sejam fofocas ou as últimas tendências de desfiles internacionais. Perguntas como “como reaplicar o protetor solar sem desmontar a maquiagem toda depois do almoço”, “como preparar uma mala para viajar enxuta e sem que ela seja Louis Vuitton” e assim por diante, ficaram um pouco esquecidas, já que poucos também, são os blogs que se mantiveram fiéis ao seu propósito até hoje.

Por estas e outras, desde que comecei este blog, nunca, nunca mesmo me considerei blogueira. Sou muito feliz de não depender disto para me sustentar e ter a liberdade de falar o que quero, na hora que quero, do jeito que achar melhor. Não faço compras em Nova Iorque – embora, confesso, gostaria muito, pego ônibus todos os dias para ir trabalhar das 9h até sabe-se lá que horas, me olho no espelho no final do expediente e minha pele está mais brilhante do que minha bijoux, chego em casa cansada e muitas vezes não tenho forças nem vontade para vir aqui. Não viajo todo mês, aliás, faz um bom tempo que não saio de São Paulo se quer. Ou seja: sou uma pessoa completamente normal que passa pelos mesmos “perrengues” que todo mundo. Criar essa coluna “Aleatoriedades de Segunda” foi um dos jeitos que encontrei para tornar o que estava ficando completamente sem personalidade, em algo mais humano, pessoal. É um cantinho para que eu possa conversar com vocês sobre qualquer coisa que não seja beleza, afinal, mesmo trabalhando em um e-commerce de cosméticos, eu não vivo para isto 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Sou sim designer, mulher, filha, namorada, irmã, prima, amiga, mas acima de tudo isso, sou um ser humano e quero, dentro do possível, ajudar vocês com o pouco de conhecimento que tenho para compartilhar.

 

Aceitação

As campanhas da Dove sempre me fascinam. É uma boa jogada de marketing, porque elas realmente falam com as mulheres, abordando de forma muito delicada assuntos que podem até ser julgados banais, mas tem um senhor impacto na nossa auto-estima. Este último por exemplo, falou direto com a Gabi lá da infância e da adolescência, que não aceitava, de jeito nenhum seu cabelo cacheado e que perdeu muitas oportunidades por conta disso. Só o amadurecimento me fez ver a beleza que havia em ter o cabelo diferente do padrão. E mais que isso: de repente, todo mundo tem um modelador de cachos em casa, porque o liso escorrido também já não é mais o padrão. Isso só prova que, um dos maiores desafios que temos na vida é aceitar a nós mesmas. Quantas vezes você já não olhou para o espelho e viu muitos, mas muitos mais defeitos do que qualidades? Quantas vezes você não quis ser como aquela celebridade da televisão, ou aquela moça da capa da revista? Estas mídias que vendem o sonho do corpo perfeito, vestindo as roupas perfeitas com a maquiagem perfeita. E cada vez que nos comparamos à estas pessoas quase irreais, nossa auto-estima vai lá para baixo.

Talvez seja hora de se imaginar na capa da revista. De se aceitar como é. E se algo te incomoda a ponto de você não conseguir conviver com aquilo, mude. Mas mude afim de buscar o conforto de estar em sua própria pele. Mude para ser feliz consigo mesma e não para ficar com a barriga negativa de fulana ou ciclana, só porque está na moda. O mundo carece de pessoas autênticas e esta é a hora certa para mostrar quem você é. Tem uma frase do dramaturgo e escritor Oscar Wilde que eu gosto muito e que resume perfeitamente o que penso sobre este assunto: “seja você mesmo. Todas as outras personalidades já existem“.

 

Summer in Paris

Se tem um lugar do mundo em que eu não me importaria de passar calor, é em Paris! Aliás, acredito que o verão por lá, seja muito lindo! Mas como por hora eu só tenho mesmo a cadeira e a mesa do escritório, pelo menos a playlist dessa semana é para fazer de conta que você é uma parisiense très très chic, com sua saia evasê, passeando pela Champs-Élysées.

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Aleatoriedades de Segunda #19

Resoluções de Ano Novo

Aleatoriedades de Segunda #19

Eu não sou uma pessoa que faz “resoluções de ano novo”. Nunca conheci alguém que conseguisse cumprir tais metas. E a maioria das pessoas tenta fazer as pazes com a balança logo no primeiro mês do ano. Mas é só começar o carnaval que tudo vai por água abaixo. Mas se tem uma coisa que eu faço é estabelecer metas para a minha vida. Podem ser que elas se concretizem agora, amanhã, semana que vem, ano que vem, daqui a 10 anos, eu não sei, mas são coisas que eu gostaria de ter e manter comigo. A mais importante delas e talvez a mais clichê de todas seja ser feliz. E quem não quer ser feliz, certo? Mas se 2014 me ensinou uma coisa é que felicidade não vem tão fácil assim. É preciso trabalhar e trabalhar duro por ela. Não estou me referindo ao meu trabalho profissional, mas sim como pessoa. Isso porque a felicidade que o dinheiro traz é fulgás: vem e vai embora assim que você sai da loja com a sacola em mãos.

Quero ser feliz primeiro comigo mesma. Eu sou a rainha da auto-crítica, vocês não tem ideia! Nada nunca está bom. Sempre pode melhorar, melhorar e melhorar. Eu nunca estou bonita. Eu nunca sou bonita. Problemas de auto-confiança e auto-estima estão na minha pauta este ano, porque não tem como ser feliz se você primeiro não estiver satisfeito consigo. Depois eu preciso mudar velhos hábitos de racionalizar tudo, levar tudo tão a sério… Parecem coisas simples e triviais, mas eu garanto que não é tão fácil assim! Claro que além disso, é preciso encarar a vida com outros olhos. Não sei vocês, mas eu tenho uma tendência de sempre pensar o pior de tudo e nem preciso dizer o quão péssimo é isso, certo?

Então cá está a minha “maior resolução de ano novo”: ser feliz! E vocês? Fazem resoluções também?

 

Gossip Girl

Aleatoriedades de Segunda #19

Ok. Depois de todo mundo cá estou eu assistindo Gossip Girl. Existem três culpados para isto: uma amiga (obrigada por me viciar Bru!), o Netflix e o winter break das séries nos EUA. Fazia algum tempo que eu ouvia falar da série, mas sempre achei superficial e bobinha demais. Não que eu estivesse errada, afinal acompanhar a vida de adolescentes abastados em Nova Iorque instantaneamente nos faz pensar em limousines, festas, álcool, drogas, marcas de luxo e muito dinheiro em jogo. Basicamente é sobre isso que trata o seriado para quem ainda não assistiu. E claro, são adolescentes, então intrigas, drama e confusão são apenas a cerejinha do bolo.

E esta pode ser a parte em que vocês me perguntam porque eu ainda estou assistindo Gossip Girl. Eu não sei! Hahahaha! É apenas viciante! E por mais superficial que a história pareça, alguns personagens como Chuck Bass (Ed Westwick), Rufus Humphrey (Matthew Settle) e Lily Bass (Kelly Rutherford) são mais profundos do que as protagonistas Bailr Waldorf (Leighton Meester) e Serena van der Woodsen (Blake Lively). Aliás, Chuck, que supostamente seria um daqueles personagens para odiar, está se provando muito mais interessante do que a série inteira vejam só! Por enquanto cheguei apenas ao começo da 3ª temporada, mas do jeito que vai, daqui a pouco será mais uma que vou assistir inteira sem nem perceber.

 

Summertime

Eu não gosto do verão. Na verdade é bem o contrário: não suporto o calor! Mas já que cá estamos e o forno assa até meados de março/abril, a playlist desta semana é para pelo menos levantar os ânimos de quem, como eu, não aguenta mais depender do ventilador e do ar condicionado para viver.