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Aleatoriedades de Segunda #1

Fazia algum tempo que eu estava querendo escrever um post assim por aqui. Não exatamente sobre como foi o meu fim de semana, os cupcakes que comi, os eventos que não participei, a academia que nunca me inscrevi ou os “jabás” que recebi, mas uma “seção diário” para falar de coisas que andam na minha mente durante a semana. Na grande maioria das vezes o assunto (ou assuntos) não serão relacionados com beleza, mas me dei esta licença e este espaço, já que estou respirando e vivendo beleza quase 24h por dia, ao menos 5 dias por semana.

Espero que gostem desta “nova seção” do blog!

The Great Gatsby

Já havia lido o livro há algum tempo atrás e devo dizer que o ritmo por horas frenético e desconexo, horas devagar e pontuado, não foi daqueles que mais me agradou. Cheguei ao final do livro e precisei voltar algumas páginas para entender o que havia acontecido. Por estas e outras, criei uma certa dificuldade para assistir o filme. Até gostaria de ter visto nos cinemas, mas a leitura foi tão exaustiva (e o cinema anda tão, mas TÃO CARO) que acabei deixando de lado. Este fim de semana resolvi assistir com o namorado e qual não foi a minha surpresa ao descobrir que Baz Luhrmann capturou a essência ludibriante do livro em cenas frenéticas e quase desconexas, porém, de alguma forma, ele conseguiu manter a história que estava solta na minha cabeça, coesa o suficiente para que eu conseguisse assistir o filme até o fim e chegar a conclusão espantosa de que: o filme é melhor do que o livro.

Isso nunca, nunca até hoje havia acontecido comigo. Não saio por aí recomendando a leitura de “The Great Gatsby” para quem gosta de Marian Keyes, J.K Roling e histórias lineares, com fatos pontuados e personagens com cabeça e pé, porque esta, definitivamente não é uma leitura do gênero. No entanto, como este é um clássico da literatura norte-americana, vale conhecer. Para quem não tem paciência, abrace o filme, porque é um resumo lindo da obra (com direito a Lana Del Ray em uma das minhas canções favoritas dela).

A Exaustão das Dietas

A Exaustão das Dietas

Estou muito cansada de fotos de academia no Instagram, viver de salada, ar e água, tudo para conquistar o tão sonhado corpo perfeito, se privar de viver sem se preocupar se um grama de gordura irá se instalar no seu muffin top, para que você possa desfilar por aí num manequim 30, magra, pele e osso como toda mulher deveria ser. Sim, cansei da indústria da magreza e estou ciente de que uma só andorinha não faz verão, por isso fiquei feliz quando encontrei duas revistas que não tem quase nada a ver com o assunto abordarem o problema de uma forma tão… diferente.

A TPM de setembro falava sobre a relação eterna e mais duradoura do que o casamento do seus bisavós, sobre comida e culpa. Nós mulheres funcionamos assim: comemos um brigadeiro = 3h de academia como punição. OI! Um brigadeiro! Cheguei a exaustão deste tipo de coisa. Ser gordo é saudável? A Vida Simples de dezembro diz que sim! E sabe por que? O peso diz pouco sobre a sua saúde. O que importa de verdade são os seus hábitos. De nada adianta você ser magérrima e acreditar que faz fotossíntese como as plantas e começar a viver de luz. Estou cansada de dietas e POR AQUI de tentarem me enfiar goela abaixo que o manequin 42 é plus size. Que mulheres normais são GORDAS! O pior é que nós acreditamos. E fazemos dieta. Compramos alimentos caros. Livros, revistas, dietas milagrosas. Emagrecemos. Cinco anos depois lá está você procurando a nova dieta da moda.

Acho que o grande “x” da questão é a mulher principalmente, aceitar seu corpo, suas curvas. Um dos maiores sex simbols do século XX tinha curvas que deixavam as mulheres com inveja e os homens aos seus pés: Marilyn Monroe não ficou famosa por exibir suas costelas e seu pescoço tão magro que era possível ver veias e ossos. Seu legado era seu corpo feminino, cheio de curvas e com… CARNE! Somos feitos de ossos, carne e gordura e precisamos de uma vez por todas aceitar isso.

Mudança de Hábito

Mudança de Hábito

Já que o assunto é esse, aqui vai: virei vegetariana. Porque quero ser magra? Meu chocolate continua me acompanhando, obrigada. Por mil e uma razões dentre as quais, eu, Gabi, apenas não me sentia bem comendo carne mais. E vou dizer: nunca comi tão bem em toda a minha vida. Sempre fui muito fresca com comida. Dispensava qualquer prato que tivesse algum ingrediente alienígena, suspeito de “ah, não gosto”. Isso incluia, em grande parte, todo e qualquer tipo de fruta, além de legumes e verduras que não fizessem parte da zona de conforto: batata, alface, cenoura, milho, ervilha, agrião e vagem. Consegui listar em menos de uma linha tudo o que eu comia. Então vocês devem imaginar como eu tinha uma alimentação pobre.

Nunca comi tão bem e nunca comi uma variedade tão grande de alimentos. Estou descobrindo que a vida é bem mais divertida do que eu imaginava! E não, não quero converter ninguém aqui, mas olhar o que você está comendo, pode te responder porque você fica doente com facilidade, porque está sempre cansada, porque sua unha anda tão fraca e sua pele toda detonada. Não faz muito tempo que estou mudando meus hábitos, mas já percebi muita diferença!

 

Escrevi demais e me empolguei um pouco, mas digam se vocês gostam de postagens assim, porque devo confessar que eu gostei muito e estou querendo repetir a dose já na semana que vem!