Fiquei pensando em diversas maneiras de começar este post. O assunto não tem nada a ver com beleza, mas é uma das maiores paixões da minha vida. Fiquei muito, muito feliz quando recebi este convite e aceitei, sem receber absolutamente nada em troca, porque acredito nesta causa, de corpo e alma. Então, apesar do convite ter vindo de uma empresa, não estou recebendo nada para falar sobre isso.
Acho que o melhor é falar do começo. Não é novidade para ninguém que eu tenho cachorros, vira e mexe eles aparecem no Instagram (não me segue ainda, então vem: @gabi_rebello) e na fan page. Mas a minha história com eles começou há quase 20 anos atrás, quando eu tinha apenas 6 anos de idade. Eu estava ainda na escola quando perturbava meus pais para ter um coelho, um gato, um cachorro. Ah eu queria um cachorro! No início meu pai foi contra, mas depois, em um belo 7 de abril, veio a surpresa. Fiquei aflita porque meus pais diziam que meu presente estava chegando – e eu achando que ganharia a casa da Baribie – e ele nunca chegava. Então, me aparece uma moça com uma bolinha preta de pêlos, bem pequeno, um filhote de poodle: era o Toulouse, meu primeiro grande amor.
O Tolouse foi o único cachorro da família que foi comprado. Ele foi o meu melhor presente de aniversário! Amei tanto aquele cachorro… Ele era companheiro, gostava de todos os animais: de gatos a pombas ele adorava todos! Era muito dócil e lindo. Com 13 anos ele me deixou e deixou um buraco enorme junto. Meu primeiro cachorro. E a certeza de que, desde que ele colocou aquele focinho preto em casa, eu nunca mais conseguiria viver longe de um bichinho de quatro patas e coração puro.
O Tolouse não era sozinho. Ele logo ganhou a companhia da Princesa, uma vira-lata bem da esperta que seguiu minha mãe do trabalho até em casa. Essa sabia o que era bom! Vivia enrolada nos cobertores no cantinho mais fofo do sofá. Fazia as peripécias mais engraçadas e era apaixonada pelo meu pai. E como dois é pouco, veio a Tequila. Ela foi abandonada no pátio da empresa do meu pai e assim que vimos aquela bolinha preta, foi amor à primeira vista! Cuidei dela desde de bebê, como se fosse mãe (levantando de madrugada, quando ela chorava, dando remédio e tudo) e assim como o Toulouse e a Tequila, ela ganhou um espaço mais que especial no meu coração.
Os três se foram e deixaram além da saudade, muitas, muitas lembranças boas, que são as coisas que me deixam feliz! E o que me deixa ainda mais feliz é que eu sei que enquanto estavam comigo, estavam muito, muito felizes! Mas hoje, eu tenho outros três filhos para cuidar: a Meg que resgatamos da represa Guarapiranga e o Pingo e a Louise, cuja a mãe e os outros 8 irmãos, ficaram aqui em casa, até crescerem e encontrarem lares com muito amor para serem felizes. São eles que me arrancam sorrisos quando tenho um dia ruim e que me confortam quando eu estou triste. Porque cachorro é isso: amor incondicional e puro. E eles não pedem nada em troca, só o seu carinho.
No entanto, em datas comemorativas, muitas pessoas acham que podem presentear com bichinhos, sejam adotados ou comprados. Mas eles não são objetos: assim como nós, eles crescem, precisam de cuidados, não falam e só contam conosco para suprir suas necessidades. Não precisa de muito para ver como isso é importante: basta olhar para a minha história e o quanto eu me dediquei a eles. O ato de adotar um cachorro ou gato, precisa ser pensado: eles crescem, vivem entre 10 e 15 anos e são eles que sofrem com o abandono (quantas pessoas não se desfazem de seus bichos no final do ano, porque querem viajar e não tem com quem deixá-los?), maus tratos e descaso de quem os pegou apenas como objetos.
Não tem coisa mais dolorida pra mim do que ver bichinhos abandonados na rua, à mercê da própria sorte, sem poder falar o quanto sentem fome, frio e sede. Este é o grande objetivo deste post: conscientizar sobre a guarda responsável de animais, sejam eles quais forem:
- Leve seu animal ao veterinário;
- Realize a castração para evitar a reprodução de filhotes não planejados e o consequente abandono dos mesmos;
- Maus tratos e abandono são crimes, denuncie;
E se você não tem um bichinho, pode colaborar com diversas ONGs e protetores independetes que estão sempre precisando de doações de ração, medicamento, cobertores, jornais e muitos outros itens. A Max Alimentos por exemplo, tem um programa onde nos pacotes de ração da marca, existe um vale-ração, que trasforma-se em doação para a ONG de sua escolha.
Se você também é fã dos animais, ama incondicionalmente, passe essa mensagem adiante: guarda responsável. Vamos diminuir o sofrimento destes bichinhos que só tem amor para dar. Quem sabe no futuro, não veremos mais nenhum animal abandonado pelas ruas das cidades.
2 respostas em “O Maior Amor do Mundo”
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