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Testei: Body Cream Cupuaçu Amazonia Viva

Outono e inverno pra mim é sinônimo de hidratração mega power super ultra mega blaster no corpo. Embora o meu rosto adore produzir litros e mais litros de óleo, no melhor estilo “ei! Olha pra mim! Meu nariz está brilhando!”, o resto do meu corpo sofre com a falta de óleo e, consequentemente, resseca ao ponto da minha perna ficar mais branca do que normalmente é. Cotovelos, joelhos e pés são um capítulo completamente à parte: essas áreas que já são naturalmente mais secas, esta época do ano ficam dignas de competirem com o sertão em época de estiagem. E o que eu faço para dar conta de resolver isso? Muita manteiga corporal, loções e cremes à base de uréia* (geralmente uso cremes com 20% de concentração) e específicos principalmente para a região dos pés. Mas vou dizer que uma das piores coisas é você ter que ficar congelando do lado de fora do chuveiro, passando um creme para cada lugar.

É justamente por isso que acabo preferindo produtos mais potentes que eu possa usar no corpo todo. Um deles, é justamente o Body Cream de Cupuaçu da Amazonia Viva, uma marca que eu não conhecia e que recebi da Sépha para testar.

Formulado com Manteiga de Cupuaçu Orgânica, da Floresta Amazônica, com propriedades hidratantes, nutritivas, emolientes e reparadoras. Enriquecido com polissacarídeos de origem vegetal, com propriedades hidratantes e emolientes, proteínas do arroz com propriedades nutritivas e protetoras, e óleo de amêndoas que confere emoliencia a pele. Oferece um tratamento cosmético completo para peles secas e muito secas.

Eu já havia usado manteigas corporais antes desta (é um creme, mas tem textura de manteiga): Victoria’s Secret (tenho que admitir que apesar do baixo poder de hidratação, amo o cheirinho!), Avon e Anna Pegova e, apesar de todos terem boa textura e um cheirinho super agradável, nenhum conseguia “dar aquela boa hidratada”, sabem? Vocês provavelmente vão achar que eu estou “puxando o saco”, afinal manteiga corporal não faz mesmo muito milagre. Eu também pensava assim e achava que só mesmo um Ureadin 20% para salvar o dia, isto até usar a manteiga da Amazonia Viva. O cupuaçu é extremamente hidratante e nutritivo, características essênciais para um produto indicado para peles secas. Além disso ele tem propriedades emolientes, o que significa que forma uma barreira que ajuda a impedir a perda excessiva de água, já que o corpo não produz óleo suficiente para tal.

A textura deste Body Cream é extremamente densa, mas mesmo assim, sua absorção é rápida e não deixa a pele pegajosa e melequenta. Pelo contrário, o toque fica muito macio e a hidratação é quase visível, já que ele melhora muito o aspecto de áreas extremamente ressecadas. Talvez o que incomode algumas pessoas seja o cheiro: ele é muito doce! Eu sou, como vocês sabem, #aloka da baunilha, pra mim quanto mais melhor! Porém, devo confessar que me assustei um pouco com a fragrância do produto da Amazonia Viva, não consegui me acostumar logo de cara porque ele é realmente doce. O bom é que a fixação da fragrância é bem fraca então o cheiro vai desaparecendo; só não sei se é uma boa usá-lo no corpo inteiro e depois se jogar em um perfume logo em seguida. Pode dar uma boa briga.

Por fim outro aspecto um pouco desagradável deste produto é o precinho salgadinho: a embalagem tem 148g (150ml) e custa um pouco mais de R$70,00. Sim, sim, eu sei que tem MUITA manteiga corporal por aí mais barata e inclusive cremes e loções à base de uréia que são mais em conta. No entanto, eu so me dou com concentrações de 20% de uréia que são produtos mais caros e só servem para áreas extremamente ressecadas, o que significa que tenho que comprar um outro hidratante para o resto do corpo. No final ficam elas por elas e então, neste caso, eu consideraria comprar outra manteiga desta.

Vocês conheciam a Amazonia Viva? Já usaram algum produto da marca?

Avaliação Final: 4 estrelinhas.

Onde comprar: Sépha – R$70,79 [aqui]

*Aviso: gestantes não devem usar qualquer tipo de produto com uréia cujo a concentração seja maior do que 3%, se tiver dúvidas, pergunte sempre ao seu médico.