No dia 10/02, fui convidada a participar de um bate-papo bem interessante com Mayana Moura, Julio Crepaldi, Lilian Pacce e com o Dr. Jorge Forbes. O assunto desta mesa de debates era tranformação. O que nos leva a ter esta vontade de querer estar sempre mudando, seja de aparência ou de atitude, principalmente as mulheres, são grandes adeptas de transformações sutis ou radicais e foi sobre isto que os convidados debateram durante o evento. Claro que, o maior exemplo de transformações que tínhamos ali, era a própria atriz Mayana Moura que depois de ser vista por muitos meses na última novela da Rede Globo, Passione, com um corte incrívelmente curto, assim que terminou as gravações, fez um alongamento e agora exibe fios que, de acordo com a própria, ajudaram-na a tirar de si o personagem, preparando-a para outros desafios.
Já a experiência do novo embaixador da Koleston, Julio Crepaldi, vem das cadeiras do seu salão e de sua própria história. Segundo o hair stylist, o maior desejo de seu pai era que o filho seguisse seus passos na oficina mecânica da família, porém Crepaldi acabou trocando a graxa pela tintura e atualmente, acompanha histórias de diversas mulheres que colocam em suas mãos o desejo de mudar: sela ele fazer algumas luzes no cabelo ou ir de um cabelo castanho escuro, para um loiro platinado. Ao contar um de seus relatos com uma de suas clientes, uma constatação se tornou clara: com tantas mudanças na aparência, a transformação externa pode muitas vezes das início a uma mudança mais profunda, onde ganhamos auto-confiança e vemos no espelho o reflexo de uma pessoa que sempre almejamos ter sido – e que talvez estivesse escondida em algum lugar – e que finalmente podemos ser.
Na moda, Lilian Pacce diz que a mulher brasileira está muito mais aberta a mudanças do que as francesas por exemplo, cuja a própria moda parece fazer parte do cotidiano e da cultura delas. De acordo com o que pôde ser observado nos desfiles da última temporada, a moda brasileira está passando por um momento de transgreção e que esta mudança veio de maneira surpreendente, pois as roupas nacionais tendem a ser sensuais e muito coloridas, mas o que se viu, foram desfiles áusteros, onde justamente esta sensualidade era mais velada. E o colorido transformou-se em pretos, brancos e cinzas. Até o próprio gênero entrou em questionamento na passarela, com o desfile da transsexual Lea T. para Alexandre Hercovich e o próprio desfile de João Pimenta, onde os homens entraram na passarela vestidos de freira.
O fato é que não apenas em caráter estético, tudo está em constante transformação. A própria moda, muda a cada 6 meses, mas isto não significa que nós precisamos mudar por inteiro para acompanhar. A grande questão é se descobrir no meio a tantas possibilidades e, quando pudermos encontrar nosso próprio estilo, mudarmos quando sentirmos a necessidade, mas sempre tendo em mente aquilo que gostamos, de maneira a satisfazer nossa personalidade, como se o exterior fosse apenas uma extensão daquilo que realmente somos. Portanto, antes de ir ao cabeleireiro com uma foto da Gisele Bündchen, Angelina Jolie e tantas outras atrizes, vale a pena parar e pensar um pouco se aquele estilo que você procura combina com você, ou se é apenas uma tentativa falha de tentar ser o que você não é.
Gostei bastante do evento que trouxe uma proposta diferente do que simplesmente apresentar produtos (inclusive, uma das pautas do evento era apresentar o Julio Crepaldi como novo embaixador da Koleston e ele também disse, que os tons de vermelho vem em alta para o inverno) e nos proporcionou um momento de reflexão mesmo, daquilo que buscamos incessantemente. Abaixo tem um vídeo super curtinho que gravei para a Koleston falando sobre o que eu penso sobre transformação.
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